Divulgado neste mês na revista Breast Cancer Research, o estudo da Universidade da Califórnia é o maior do tipo. Os investigadores concluíram que cada unidade de aumento na concentração de partículas finas (PM2,5) eleva a chance de ter as mamas densas em 4%. Essas partículas inaláveis passam pelas vias respiratórias e se instalam nos pulmões e em outras partes do corpo. Seus constituintes químicos são conhecidos por incluir poluentes que têm propriedades de perturbação do sistema endócrino.
As mulheres analisadas que tinam seios densos apresentaram 20% mais probabilidades de terem sido expostas a maiores concentrações de PM2,5. Por outro lado, aquelas com menor densidade tinham 12% menos probabilidade de terem sido expostas a altas concentrações de PM2,5. A líder do estudo, Lusine Yaghjyan, ressaltou, no artigo divulgado, a necessidade de que a relação entre os fatores seja mais investigada.