;Agora, sabemos de onde veio essa explosão;, disse Shami Chatterjee, astrônomo da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos. ;Esse simples fato é um enorme avanço para nossa compreensão desses eventos.; Chatterjee e outros cientistas apresentaram a descoberta na reunião da Sociedade Astronômica Americana em Grapevine, Texas, e em um artigo na revista Nature.
As explosões de rádio rápidas (FRB, sigla de inglês) foram vistas pela primeira vez em 2007, e hoje sabe-se que existem 18. Todas foram detectadas com radiotelescópios que, contudo, não conseguem identificar a origem do fenômeno. Mas, com a ajuda do superequipamento Karl G. Jansky Very Large Array (VLA), um sistema de múltiplas antenas que determina precisamente a localização de um objeto no céu, os cientistas foram capazes de rastrear as explosões de uma década atrás. Com o VLA servindo de GPS, o telescópio Gemini North, no Havaí, gerou uma imagem de luz visível que mostrou de onde vêm as curiosas explosões.