Os 13 bebês foram submetidos a exames de imagem do cérebro, olhos, ouvidos e de características ortopédicas. Todos apresentavam retardamento no crescimento da cabeça, mas em 11 deles esse declínio do tamanho do crânio aumentou até o ponto em que foi atingida a definição de microcefalia.
"Essa é uma clara evidência de que as crianças podem ser severamente afetadas mesmo quando não apresentam microcefalia ao nascer", declarou o diretor do CDC, Tom Frieden. Segundo Paolo Zanotto, coordenador da Rede Zika e professor da USP, o novo estudo reforça pesquisas anteriores que já haviam identificado microcefalia após o nascimento. "A zika é uma síndrome que ainda não foi cientificamente descrita, mas tudo indica que ela é mais complexa do que pensávamos inicialmente", disse Zanotto.