Baseado em evidências anteriores de que o Trypanossoma cruzi, protozoário causador da doença de Chagas, danifica o coração por meio de estresse oxidativo, o grupo liderado por Cláudia N. Paiva e Joseli Lannes-Vieira, ambas da UFRJ, testou se o resveratrol poderia combater essa condição. No estudo, ratos foram infectados com o parasita e desenvolveram rapidamente a fase crônica da doença, caracterizada pelos danos cardíacos. Os pesquisadores trataram as cobaias com resveratrol e monitoraram o coração delas usando eletro e ecocardiogramas.
O antioxidante reduziu os casos de arritmia em 35% e em 50% o número de outros problemas de condução elétrica. Cerca de 30% dos roedores apresentaram eletrocardiogramas normais após o tratamento, que também reduziu o dano oxidativo e a quantidade de T. cruzi no tecido do coração. Os benefícios se deram até mesmo em cobaias tratadas tardiamente, entre 120 e 160 dias depois da infecção.
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