Durante o experimento, os pesquisadores pegaram dois óvulos: o da mãe e o de uma doadora. Então, eles retiraram o núcleo do primeiro e inseriram no segundo - que já estava sem núcleo. Na sequência, fertilizaram esse óvulo com o esperma do pai. Assim, a maior parte do código genético da criança foi herdada dos pais. Mas havia uma pequena parcela do DNA da doadora, suficiente para o bebê nascer sem a síndrome.
Ao todo, foram fertilizados cinco embriões. Porém, apenas um se desenvolveu. Ele foi implantado na jordaniana e deu origem ao menino, que nasceu no dia 6 de abril. Até o momento, esse tipo de fertilização só foi aprovado no Reino Unido. Os cientistas acreditam, no entanto, que o debate sobre a regulamentação em outras partes do mundo deve ser acelerado após o sucesso do experimento norte-americano.