;No perfil psicossocial, a grande maioria tem problemas familiares e baixa escolaridade. Para muitos, o crack é mais uma das dificuldades enfrentadas, algo que transformou tudo em um grande caos social. Por isso, combater a dependência dessa droga é algo muito complexo;, explicou ao Correio Thiago Pianca, psiquiatra do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e um dos autores do estudo, publicado recentemente na revista internacional The Journal of Clinical Psychiatry.
Pianca ressalta que resultados de outros trabalhos científicos, incluindo os que indicam índices altos de recaída após internações, reforçam a necessidade de mudanças na estratégia de tratamento. ;O que criticamos é que as internações são curtas e não têm as condições ideais. Não estamos dizendo que não são necessárias, são importantes e, em algumas situações, indispensáveis, mas precisam ter uma estrutura que permita a essas pessoas ter uma vida diferente;, destacou.
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