Um total de 450 astrônomos de 25 países participam do projeto, que complementa os dados reunidos há 23 anos pela Hipparcos, outra missão astronômica da ESA. A enorme quantidade de informações mostrou que há 200 milhões de estrelas a mais que o previsto anteriormente. Contudo, embora pareça muito, 1 bilhão é apenas 1% de todas as estrelas que compõem a Via Láctea, nos cálculos dos cientistas. O objetivo final de Gaia é completar o mapa celeste em 3D mais preciso até o momento. Entre os dados disponíveis, estão os de anãs brancas e de 2.152 quasares, os objetos mais afastados do Universo.
;Gaia não apenas nos fornece a posição das estrelas, mas também seu movimento, e isso também nos permite compreender melhor como a nossa galáxia se formou;, explica Antonella Vallenari, do Observatório de Pádua, na Itália. Por exemplo, os dados permitirão saber se nosso Sol foi criado a partir de um aglomerado de matéria. A posição e o movimento de 400 desses conjuntos de estrelas, gases e poeira já foram registrados pelo satélite, segundo a astrônoma.
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