Segundo a equipe liderada por Andrew McIntosh, a contribuição genética para a dor crônica resulta da ação integrada de diversos fatores de risco ligados aos genes, com herdabilidade de 38,4%. Os efeitos cumulativos desses elementos de vulnerabilidade genética para a DDM também aumentam a chance de DC. McIntosh considera a associação uma descoberta inesperada. ;Até a data, ela não havia sido rastreada em estudos do tipo. Nossos achados sugerem que existe uma relação genética potencialmente importante;, diz.
A pesquisa foi baseada em dados de 23.960 indivíduos do estudo nacional escocês Generation Scotland: Scottish Family Health Study e também em informações fenotípicas e genotípicas de 112.151 indivíduos do United Kingdom Biobank ; estudo britânico que investiga contribuições genéticas e ambientais para o desenvolvimento de doenças. Outro achado que surpreendeu a equipe foi que a análise dos dados indicou que o ambiente compartilhado com cônjuges representa 18,7% do risco para DC. As razões por trás do percentil não são claras, mas, segundo os estudiosos, é possível que esse comportamento seja aprendido ou resultado do ato de cuidar de alguém com uma doença crônica incapacitante.
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