;Os 24 integrantes da Apollo que viajaram à Lua foram os únicos seres humanos que chegaram ao espaço profundo. Por isso, eu me perguntei se eles poderiam ter desenvolvido problemas de saúde a longo prazo;, conta Michael Delp ao Correio. Para sanar essa dúvida, ele e seus colaboradores acessaram os bancos de dados da Nasa, a agência espacial dos Estados Unidos, e tabularam a causa de morte de ex-astronautas, divididos em três grupos: aqueles que nunca voaram em uma missão; os que voaram, mas ficaram em órbita baixa (região mais próxima ao planeta e ainda protegida dos raios cósmicos pela atmosfera, como na Estação Espacial Internacional); e os que foram à Lua.
A análise mostrou que, entre os integrantes dos dois primeiros grupos que já morreram, problemas cardiovasculares ; que incluem parada cardíaca, infarto do miocárdio, derrame, aneurisma cerebral e coágulos sanguíneos ; representam uma porcentagem próxima à da população americana: 9% e 11%, respectivamente. ;Este estudo mostra que (os membros das missões lunares) têm uma taxa de mortalidade por doença cardiovascular bem maior em comparação aos astronautas norte-americanos que não realizaram viagens ou que foram apenas à órbita baixa da Terra;, afirma Delp.
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