Para o cientista, que coordenou os trabalhos do especial de 2012 e é coautor dos estudos desta edição, embora o impacto do sedentarismo na mortalidade seja superior ao de outros fatores de risco, pouco se pensa e se faz a respeito. ;A inatividade física mata 5,3 milhões por ano. O tabagismo, 5,1 milhões; e a obesidade, 3 milhões;, exemplifica. ;A falta de atividade é um problema monstruoso e gravíssimo de saúde pública, mas não é tratado como tal;, critica Hallal.
O especialista lembra que, para enfrentar essa epidemia de sedentarismo ; 23,8% da população mundial encaixa-se na classificação ; são necessárias soluções complexas, como planejamento urbano que privilegie calçadas de pedestres e ciclovias, incorporação da atividade física pelos sistemas de saúde, investimento em aulas de educação física nas escolas (ao menos três por semana) e incentivo à prática nas empresas privadas. ;Além disso, a percepção de indignação da população é muito baixa. Oitenta por cento dos adolescentes do mundo são inativos. Imagina se esse fosse o percentual de adolescentes que fumassem ou fossem obesos? Ninguém leva a inatividade física tão a sério;, lamenta.
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