<p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2016/06/30/538430/20160630071002761086e.jpg" alt="Para a equipe, essas estruturas podem ser tratadas como um indício do carcinoma" /><br />É consenso entre médicos e cientistas que aglomerados de células tumorais circulantes (CTC) ; grupo celular distinto e raro frequentemente encontrado no sangue de pacientes com câncer ; sejam indicadores do avanço da doença. Mas, agora, resultados de uma pesquisa do Instituto de Bioengenharia e Nanotecnologia de Cingapura, apresentados na revista Science Translational Medicine, colocam em xeque esse entendimento ao sugerir que nem todas as CTC são cancerígenas.<br /><br />;Nós apresentamos uma subpopulação de células de endotélio derivadas de tumores que parecem desafiar o consenso de que todos os agrupamentos de CTC são entidades malignas;, diz Min-Han Tan, pesquisador-sênior do estudo realizado com ratos e humanos com câncer colorretal. ;A partir de uma série de análises in vivo, bioquímicas e genéticas, determinamos que essas células refletem as propriedades da vasculatura do tumor primário e que compõem uma segunda classe de células derivadas do tumor no sangue que podem ser consideradas de boa-fé.;<br /><br />[SAIBAMAIS]Por estar associada ao endotélio ; tecido que reveste o interior dos vasos sanguíneos ;, essa nova classe de CTC revela pistas importantes sobre a vasculatura tumoral, necessária para o acesso do câncer a oxigênio e nutrientes, indispensáveis para o avanço da doença. A descoberta abre caminho para o desenvolvimento de novas versões de biópsias líquidas, exames que investigam a presença de marcadores tumorais no sangue.<br /><br />;O maior conhecimento dessas células permitirá o entendimento em relação à detecção precoce do câncer, aos sinais de progressão da doença e a uma melhor previsão de resposta aos tratamentos cujos mecanismos de ação envolvem a inibição do desenvolvimento dos vasos sanguíneos do tumor;, pontua o oncologista clínico Fernando Vidigal de Padua, diretor médico do Centro de Câncer de Brasília ; Cettro e não participante do estudo.<br /><br />Por uma técnica de filtragem, os pesquisadores separaram as CTC, que foram identificadas pela ausência de CD45, um marcador de leucócitos (glóbulos brancos, que trabalham na defesa do corpo). O marcador é associado a outros critérios de malignidade característicos de células tumorais, como núcleo sem forma e volumoso. Com métodos de análise molecular, foram analisadas também as características dessas células, que são chamadas de microêmbulos quando passam a circular juntas.</p><p class="texto"> </p><p class="texto">A matéria completa está disponível<a href="http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/saude/2016/06/24/interna_saude,210342/virus-da-dengue-fortalece-o-zika.shtml"> </a><a href="#h2href:eyJ0aXR1bG8iOiJFeHRlcm5vOiBodHRwOi8vaW1wcmVzc28uY29ycmVpb3dlYi5jb20uYnIvYXBwL25vdGljaWEvY2FkZXJub3Mvc2F1ZGUvMjAxNi8wNi8zMC9pbnRlcm5hX3NhdWRlLDIxMDkyMy91bS1ub3ZvLW9saGFyLXNvYnJlLW8tY2FuY2VyLWNpcmN1bGFudGUuc2h0bWwiLCJsaW5rIjoiaHR0cDovL2ltcHJlc3NvLmNvcnJlaW93ZWIuY29tLmJyL2FwcC9ub3RpY2lhL2NhZGVybm9zL3NhdWRlLzIwMTYvMDYvMzAvaW50ZXJuYV9zYXVkZSwyMTA5MjMvdW0tbm92by1vbGhhci1zb2JyZS1vLWNhbmNlci1jaXJjdWxhbnRlLnNodG1sIiwicGFnaW5hIjoiIiwiaWRfc2l0ZSI6IiIsIm1vZHVsbyI6eyJzY2hlbWEiOiIiLCJpZF9wayI6IiIsImljb24iOiIiLCJpZF9zaXRlIjoiIiwiaWRfdHJlZWFwcCI6IiIsInRpdHVsbyI6IiIsImlkX3NpdGVfb3JpZ2VtIjoiIiwiaWRfdHJlZV9vcmlnZW0iOiIifSwicnNzIjp7InNjaGVtYSI6IiIsImlkX3NpdGUiOiIifSwib3Bjb2VzIjp7ImFicmlyIjoiX3NlbGYiLCJsYXJndXJhIjoiIiwiYWx0dXJhIjoiIiwiY2VudGVyIjoiIiwic2Nyb2xsIjoiIiwib3JpZ2VtIjoiIn19">aqui</a>, para assinantes. Para assinar, clique <a href="https://www2.correiobraziliense.com.br/seguro/digital/assine.php">aqui</a> </p>