O sistema processa milhares de sinais automaticamente, comparando-os com simulações e com falsos positivos. O método também leva em conta a provável distribuição planetária e o tipo de estrela que abriga o objeto estudado. ;A grande diferença é que essa é uma técnica totalmente automatizada, que pode ser aplicada a todos os candidatos em apenas alguns minutos;, resumiu Morton. As chances de os objetos apontados cumprirem os requisitos necessários para atingir o status planetário são superiores a 99%.
Além de acelerar a descoberta de novos planetas, a tecnologia vai ajudar a identificar as estrelas que abrigam planetas com potencial para o surgimento de vida. ;Isso vai ser muito importante para as descobertas mais valiosas do Kepler, que são os pequenos planetas orbitando a zona habitável;, afirmou na mesma entrevista a astrofísica Natalie Batalha, pesquisadora da missão Kepler no Centro de Pesquisa Ames, na Califórnia. ;Isso vai mudar a forma como vemos o Universo. Vamos olhar para o céu e não veremos mais pontos de luz, veremos estrelas e sistemas planetários, como parte desse objetivo estratégico de saber se há vida fora da Terra ou não.;
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