<div><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2016/05/10/531140/20160510124707761624o.jpg" alt="Ao contrário do que parte da população pensa, a enfermidade não é um tipo de câncer nem é transmissível por relações sexuais ou contato com os pacientes" />Documentos históricos relatam que o médico italiano Rogerius (1120 ; 1195) foi o primeiro a usar o termo lupus (lobo, em latim) para descrever lesões faciais erosivas que observou em algumas das pessoas que atendia. Para o mestre da Escola de Medicina de Salerno, as erupções avermelhadas no rosto assemelhavam-se a mordidas de lobo ou, segundo outra versão, deixavam o paciente com uma aparência semelhante à do animal. Embora os avanços no conhecimento médico tenham eliminado os folclores a repeito do lúpus e esclarecido muitos aspectos da doença autoimune, na qual o corpo produz células imunes que atacam o próprio organismo, ainda há muito desconhecimento da população sobre a enfermidade, o que reforça estigmas sobre os pacientes.</div><div><br /></div><div>Para se ter uma ideia, um estudo tornado público hoje ; quando se celebra o dia mundial de combate à doença ; revela que 15% dos habitantes de 16 países investigados nunca ouviram falar sobre o mal. Além disso, dos que julgam ter algum conhecimento, 2% disseram que lúpus é um tipo de comida, 8% afirmaram ser uma planta, e 11%, uma bactéria. No levantamento, o Brasil aparece com um índice de informação acima da média global, com 81% dos entrevistados tendo respondido corretamente que se trata de uma doença (veja gráficos ao lado).</div><div><br /></div><div>No entanto, mesmo entre aqueles conscientes de que lúpus é uma condição médica, há muito desinformação, afirma Frederico Marcondes, gerente médico da GSK, empresa que encomendou o levantamento. ;Vemos muita confusão da população geral e até mesmo dos próprios pacientes. Ao serem diagnosticados, eles acham que estão com câncer, com alguma doença infecciosa ou algo que vai gerar alguma brevidade na vida deles. E não é assim que acontece na prática;, afirma.</div><div><br /></div><div>Ana Patrícia do Nascimento, doutora em reumatologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e médica assessora de imunologia do Laboratório Exame, aponta que também é muito comum o temor de que a doença seja contagiosa. Esse receio infundado também foi constatado no estudo: 13% de todos mais de 16 mil entrevistados no mundo e 18% dos brasileiros ouvidos acham que é possível contrair lúpus por relação sexual desprotegida. Ainda segundo o estudo, 11% do total e 12% dos participantes no Brasil se sentem muito desconfortáveis em abraçar uma pessoa com lúpus.</div><div> </div><div>A matéria completa está disponível <a href="#h2href:eyJ0aXR1bG8iOiJFeHRlcm5vOiBodHRwOi8vaW1wcmVzc28uY29ycmVpb3dlYi5jb20uYnIvYXBwL25vdGljaWEvY2FkZXJub3Mvc2F1ZGUvMjAxNi8wNS8xMC9pbnRlcm5hX3NhdWRlLDIwNjA0Mi9sdXB1cy1zZW0tZXN0aWdtYXMuc2h0bWwiLCJsaW5rIjoiaHR0cDovL2ltcHJlc3NvLmNvcnJlaW93ZWIuY29tLmJyL2FwcC9ub3RpY2lhL2NhZGVybm9zL3NhdWRlLzIwMTYvMDUvMTAvaW50ZXJuYV9zYXVkZSwyMDYwNDIvbHVwdXMtc2VtLWVzdGlnbWFzLnNodG1sIiwicGFnaW5hIjoiIiwiaWRfc2l0ZSI6IiIsIm1vZHVsbyI6eyJzY2hlbWEiOiIiLCJpZF9wayI6IiIsImljb24iOiIiLCJpZF9zaXRlIjoiIiwiaWRfdHJlZWFwcCI6IiIsInRpdHVsbyI6IiIsImlkX3NpdGVfb3JpZ2VtIjoiIiwiaWRfdHJlZV9vcmlnZW0iOiIifSwicnNzIjp7InNjaGVtYSI6IiIsImlkX3NpdGUiOiIifSwib3Bjb2VzIjp7ImFicmlyIjoiX3NlbGYiLCJsYXJndXJhIjoiIiwiYWx0dXJhIjoiIiwiY2VudGVyIjoiIiwic2Nyb2xsIjoiIiwib3JpZ2VtIjoiIn19" target="blank">aqui</a>, para assinantes. Para assinar, <a href="https://www2.correiobraziliense.com.br/seguro/digital/assine.php" target="blank">clique aqui</a>. <br /></div>