<p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2016/04/26/529110/20160426080350882425e.jpg" alt="Amenização dos sintomas depressivos, redução da dor crônica e prevenção do Alzheimer fazem parte das constatações feitas por cientistas" /><strong><br /><br />Belo Horizonte ; </strong>Se, para algumas pessoas, a meditação está culturalmente associada à espiritualidade, para a medicina, a técnica vem sendo estudada e usada na promoção da saúde e como abordagem terapêutica contra inúmeras doenças há mais de 30 anos. Isso porque a meditação é um exercício cerebral consciente que causa alterações no cérebro, conforme mostram imagens de ressonância magnética.<br /><br />;Muito se tem estudado sobre a neurofisiologia da meditação. Quando uma pessoa medita, ocorrem, além do aumento da área cerebral, o crescimento do número de neurônios e o aumento das redes de comunicações cerebrais. Exames de imagens mostram que áreas relacionadas à felicidade ficam ativas. Por outro lado, ela diminui a atividade neurológica de regiões ligadas às indagações, ao mal-estar e às tensões, o sistema límbico;, relata o coordenador do Programa de Meditação Aplicada à Saúde e ao Bem-estar da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), Rubens de Aguiar Maciel.<br /><br />[SAIBAMAIS]Segundo o especialista, a prática ainda aumenta a imunidade e altera a liberação de hormônios como o cortisol, associado ao estresse. ;Quando se começa a meditar, um dos primeiros benefícios é ficar menos reativo emocionalmente;, diz. Para além do estresse, evidências científicas mostram que a meditação é benéfica como abordagem terapêutica para vários transtornos psicossomáticos, como ansiedade, depressão e problemas respiratórios e gástricos de fundo emocional. A técnica também tem se mostrado eficaz para tratar dor crônica, hiperatividade e Alzheimer.<br /><br />Maciel desenvolve um trabalho de pós-doutorado na Faculdade de Medicina da USP que mostra os efeitos da meditação sobre a hipertensão arterial. Segundo ele, a pesquisa tem acompanhado pacientes do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e contempla 12 testes, sendo que um deles consiste em medir a eficácia de um programa de oito semanas em que parte dos pacientes aprende a meditar e outra parte ; o grupo controle ; não. ;No grupo da meditação, os resultados são muito mais positivos com relação ao controle da pressão arterial. De fato, ela diminui (a pressão), mas é importante dizer que, para isso, é preciso manter a prática da meditação. É um trabalho do dia a dia para o resto da vida;, diz.<br /><br />Doutora em epidemiologia pela Freie Universitaet Berlin, na Alemanha, e treinadora-líder do Kundalini Research Institute dos Estados Unidos, a médica Gurusangat Khalsa diz que a meditação está presente em protocolos clínicos de várias áreas médicas. ;Hoje, ela é chave no tratamento de doenças degenerativas cerebrais. No Brasil, há universidades e hospitais de referência que já incorporam a prática da meditação em alguns protocolos, como a Faculdade de Medicina da USP e o Hospital IsraelitaAlbert Einstein. Na Europa, meditar e fazer ioga são vistos como bases fundamentais da saúde. Nos Estados Unidos, as técnicas são usadas para tratar doenças mentais e prevenir o Alzheimer;, ilustra.<br /><br />A matéria completa está disponível<a href="http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/saude/2016/04/22/interna_saude,204392/envelhecimento-acelerado-pelo-virus-da-aids.shtml"> </a><a href="#h2href:eyJ0aXR1bG8iOiJFeHRlcm5vOiBodHRwOi8vaW1wcmVzc28uY29ycmVpb3dlYi5jb20uYnIvYXBwL25vdGljaWEvY2FkZXJub3Mvc2F1ZGUvMjAxNi8wNC8yNi9pbnRlcm5hX3NhdWRlLDIwNDY5MC9tZWRpdGFjYW8tbXVsdGl1c28uc2h0bWwiLCJsaW5rIjoiaHR0cDovL2ltcHJlc3NvLmNvcnJlaW93ZWIuY29tLmJyL2FwcC9ub3RpY2lhL2NhZGVybm9zL3NhdWRlLzIwMTYvMDQvMjYvaW50ZXJuYV9zYXVkZSwyMDQ2OTAvbWVkaXRhY2FvLW11bHRpdXNvLnNodG1sIiwicGFnaW5hIjoiIiwiaWRfc2l0ZSI6IiIsIm1vZHVsbyI6eyJzY2hlbWEiOiIiLCJpZF9wayI6IiIsImljb24iOiIiLCJpZF9zaXRlIjoiIiwiaWRfdHJlZWFwcCI6IiIsInRpdHVsbyI6IiIsImlkX3NpdGVfb3JpZ2VtIjoiIiwiaWRfdHJlZV9vcmlnZW0iOiIifSwicnNzIjp7InNjaGVtYSI6IiIsImlkX3NpdGUiOiIifSwib3Bjb2VzIjp7ImFicmlyIjoiX3NlbGYiLCJsYXJndXJhIjoiIiwiYWx0dXJhIjoiIiwiY2VudGVyIjoiIiwic2Nyb2xsIjoiIiwib3JpZ2VtIjoiIn19">aqui,</a> para assinantes. Para assinar, clique <a href="https://www2.correiobraziliense.com.br/seguro/digital/assine.php">aqui</a> </p>