Jornal Correio Braziliense

Ciência e Saúde

Pessoas ansiosas percebem a realidade de forma distorcida, diz estudo

Segundo estudo israelense, esse é fenômeno que parece ligado ao funcionamento do cérebro. Psicoterapia e prática de ioga podem beneficiar pacientes



O estado de alerta é uma importante ferramenta evolutiva. Sem medo, o homem se arriscaria mais do que o recomendado, expondo-se a perigos reais. Por isso, alguns pesquisadores sustentam que a origem das fobias teria raízes na ancestralidade humana. O medo de avião, por exemplo, viria da predisposição biológica de temer alturas e locais fechados. Contudo, a maioria das pessoas sabe distinguir as ameaças verdadeiras das imaginárias. Já as que sofrem de ansiedade generalizada, um conjunto de fatores influenciaria esse comportamento temerário.

Acredita-se, por exemplo, que os genes tenham importante participação na fisiologia do distúrbio, pois atuam na regulação dos neurotransmissores, substâncias que influenciam o humor e o sono. Alguns estudos já mostraram que, nos ansiosos, as proteínas que regulam o glutamato funciona de maneira incorreta, produzindo-o em excesso. Dessa forma, o centro de alarme cerebral torna-se hiperativo.

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