Os animais, que faziam parte das coleções de diferentes instituições, foram identificados com base na ausência dos olhos medianos, no número de articulações das pernas e na forma da genitália feminina. O mesmo trabalho de análise também está sendo feito com outros espécimes localizados em diferentes áreas do Brasil ; os pesquisadores estimam que possa haver outros 15 tipos de aranhas-chicotes brasileiras ainda não descritas.
Metade das espécies recém-descritas, no entanto, são de hábitats ameaçados e podem desaparecer em breve. Os aracnídeos batizados como C. carajas, C. ferreus e C. orientalis estão sob o perigo da atividade mineradora de Carajás, e o C. bichuetteae foi localizado na área que será inundada pela obra da usina hidrelétrica de Belo Monte.