Na pesquisa, cientistas da Universidade de Oxford, no Reino Unido, constataram que o ácaro, animal encontrado na poeira doméstica, produz uma enzima que provoca alterações na pele humana e estimula a fabricação de antígenos do fosfolipídio, um importante componente da derme. Ao perceber a presença da substância, as células T são ativadas para lutar contra ela. Embora o objetivo seja nobre, de expulsar do corpo um antígeno que visa destruir a pele, elas acabam passando pela barreira natural da derme e desencadeando o processo inflamatório que caracteriza o eczema.
Rachael Jarrett, pesquisadora da Unidade de Imunologia Humana da Universidade de Oxford e principal autora do estudo, explica que pacientes de dermatite são mais propensos a carregar mutações que deixam a barreira da pele mais suscetível a infiltrações. Nessas pessoas, há um defeito no gene que produz a filagrina, proteína que forma a camada protetora da epiderme. ;A filagrina é responsável por fixar a queratina na pele e tem muitas funções importantes para a proteger a derme, regular o pH cutâneo, garantir a hidratação e impedir a entrada de micróbios;, ensina. ;A insuficiência da substância faz com que, diante de um agente externo, componentes do sistema imunológico adentrem a pele e ativem as respostas imunes;, diz. Vermelhidão, coceira, bolhas e outros sinais do eczema são a consequência do trabalho das células T lutando contra estímulos alérgenos.
A matéria completa está disponível aqui, para assinantes. Para assinar, clique