A técnica foi testada em quatro crianças, que tiveram a microbiota comparada com a de sete bebês que nasceram por parto natural e com sete que passaram pela cesariana. Durante um mês, os pesquisadores realizaram uma série de testes de sequenciamento genético de amostras retiradas da pele, da boca e do ânus dos bebês e viram quais micro-organismos se desenvolveram em cada um dos recém-nascidos.
A equipe analisou mais de 1,5 mil amostras, e técnicas estatísticas foram usadas para classificar mais de 6,5 milhões de fragmentos de DNA. A comparação sistemática do material mostrou que a microbiota dos bebês que passaram pelo procedimento de transferência microbial é mais semelhante à das crianças nascidas por parto natural do que àquelas nascidas pela cesárea tradicional. Entre os micro-organismos que foram passados da microbiota vaginal para o filho, estão os lactobacilos e os bacteroides, espécies que têm um importante papel na preparação do sistema imune e na formação de imunidade contra bactérias.
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