Atualmente a taxa de mortalidade materna é de 216 mortes para cada 100.000 nascimentos, contra o índice 385 mortes para cada 100.000 partos em 1990. As complicações durante a gravidez ou o parto representam a principal causa de óbito entre as adolescentes na maioria dos países em desenvolvimento.
Apenas nove países (Butão, Cabo Verde, Camboja, Irã, Laos, Maldivas, Mongólia, Ruanda e Timor Leste) conseguiram alcançar a meta da ONU. Outras 39 nações registraram "progressos significativos", afirmou Lale Say. Os maiores avanços aconteceram no leste da Ásia, com uma redução de 72% da mortalidade materna entre 1990 e 2015.
A África Subsaariana continua sendo a região mais afetada, com 66% dos casos (duas mortes em cada três), segundo a OMS. Apesar do número, a situação na região melhorou e a taxa de mortalidade caiu 45% em 25 anos (de 987 mortes para cada 100.000 nascimentos a 546).
Nos países desenvolvidos, a mortalidade materna caiu 48%. Apesar dos avanços, a ONU estabeleceu uma nova meta: menos de 70 mortes para cada 100.000 nascimentos até 2030.