<strong><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2015/09/28/500380/20150928162327495004a.jpg" alt=""Marte não é o planeta seco e árido que pensávamos no passado que era", afirmou Jim Green, diretor de ciências planetárias da Nasa" /><br /><br />Washignton, Estados Unidos - </strong>As curiosas linhas que cortam as encostas de Marte poderiam ser fluxos de salmora, uma solução aquosa saturada de sal, de acordo com novos dados que apoiam a tese da existência de água líquida extraterrestre, um pré-requisito para a vida. "Marte não é o planeta seco e árido que pensávamos no passado que era", afirmou Jim Green, diretor de ciências planetárias da Nasa, em coletiva de imprensa. "Sob certas circunstâncias, foi achada água líquida em Marte", acrescentou.<br /><br />[SAIBAMAIS]Cientistas indicam em um estudo publicado nesta segunda-feira (28/9) na revista Nature Geoscience ter encontrado sinais, nesses traços impressionantes, da presença de minerais hidratados, que requerem a presença de água para a sua formação. "Estes resultados apoiam fortemente a hipótese de que as linhas contenham água líquida em estações quentes de Marte e atualmente", sugere o estudo.<br /><br />Os astrofísicos evocam há muito a hipótese de que esses traços que aparecem sazonalmente possam ser formado por fluxos de água salgada no Planeta Vermelho. As linhas, que podem ter até várias centenas de metros por cinco metros de largura, aparecem nas encostas de Marte durante as estações mais quentes, alongam-se e desaparecem quando as temperaturas caem. Mas as imagens do Mars Reconnaissance Orbiter não são precisas o suficiente para fornecer mais detalhes. Os pixels das imagens são maiores do que a largura dos traços.<br /><br />Em abril, cientistas relataram na revista Nature Geoscience que percloratos de cálcio eram "generalizadas" na superfície do nosso planeta vizinho. O perclorato, um tipo de sal idêntico ao discutido hoje, é muito absorvente e reduz o ponto de congelamento da água de modo que permaneça líquido a temperaturas mais baixas.<br /><br /><a href="#h2href:eyJ0aXR1bG8iOiJQYWdpbmE6IGNhcGEgLSBjaWVuY2lhIGUgc2F1ZGUiLCJsaW5rIjoiIiwicGFnaW5hIjoiMjE1IiwiaWRfc2l0ZSI6IjYzIiwibW9kdWxvIjp7InNjaGVtYSI6IiIsImlkX3BrIjoiIiwiaWNvbiI6IiIsImlkX3NpdGUiOiIiLCJpZF90cmVlYXBwIjoiIiwidGl0dWxvIjoiIiwiaWRfc2l0ZV9vcmlnZW0iOiIiLCJpZF90cmVlX29yaWdlbSI6IiJ9LCJyc3MiOnsic2NoZW1hIjoiIiwiaWRfc2l0ZSI6IiJ9LCJvcGNvZXMiOnsiYWJyaXIiOiJfc2VsZiIsImxhcmd1cmEiOiIiLCJhbHR1cmEiOiIiLCJjZW50ZXIiOiIiLCJzY3JvbGwiOiIiLCJvcmlnZW0iOiIifX0=">Leia mais notícias em Ciência e Saúde</a><br /><br />O novo estudo, co-escrito por alguns dos mesmos cientistas, fornecem mais evidências da existência deste fluxo de salmoura.