Determinar a hora da morte costuma ser um trabalho complicado quando ela ocorre há mais de três dias dos exames de perícia. Mas uma técnica em desenvolvimento poderá resolver esse problema da medicina forense. Pesquisadores da Universidade de Salzburg, na Áustria, desenvolveram um método que pode identificar com precisão quando ocorreu o óbito em corpos com até 10 dias de óbito. A descoberta foi anunciada, no início deste mês, na conferência da Sociedade de Biologia Experimental em Praga.
Os primeiros testes foram feitos em porcos, por terem tecidos musculares semelhantes aos dos humanos. Foi observada a maneira como proteínas e enzimas musculares sofrem degeneração. Para isso os cientistas usaram uma técnica que envolve proteínas desse tipo de tecido, como a tropomiosina e a actinina.
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Eles constataram que essas proteínas não apresentam sinais de degeneração por até pelo menos 240 horas (10 dias) após o fim da via dos suínos. Líder do estudo, Peter Steinbacher explica que a degradação dessas proteínas gera produtos que aparecem à medida que o tempo de morte aumenta. Analisando justamente esse período, os pesquisadores conseguiram calcular o tempo corrido após o fim da vida.
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