Para tanto, os cientistas, primeiramente, implantaram eletrodos no cérebro dos animais ; a experiência também foi feita com sucesso, segundo os pesquisadores, em ratos. Os chips conseguem gravar sinais cerebrais e enviar pulsos de estimulação elétrica aos neurônios. No teste com os roedores, verificou-se que o processamento de imagens digitais era mais preciso quando os cérebros estavam ligados em rede de três ou quatro.
Os experimentos com macacos foram além: combinando o cérebro dos mamíferos para executar uma tarefa tridimensional. Também com eletrodos implantados, os rheusus inicialmente aprenderam a mover um braço virtual exibido na tela de um computador. O monitor mostrava a imagem do braço e a de uma bola ; o objetivo do animal era fazer com que o membro se movesse em direção à bola.
Sozinho, o macaco não consegue movimentar o avatar em todas as direções ; ele pode, contudo, ;arrastá-lo; na tela com alguma limitação. Mas, em conjunto, a missão foi bem-sucedida. Os três animais ; cada um em uma sala diferente ; usaram o cérebro para mover o braço em direção ao alvo (a bola). O eletrodo gravou os sinais elétricos gerados pelos neurônios dos macacos na execução da tarefa. Quando foram colocados no computador, esses pulsos, combinados, resultaram no movimento coordenado e tridimensional do braço no monitor.
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