<p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2015/06/17/486856/20150616222939204892e.JPG" alt="Presente em nuggets e outros processados, a gordura trans pode causar problemas como infarto e diabetes" /></p><p class="texto"><br />Usada para intensificar o sabor e estender o prazo de validade de produtos industrializados, a gordura trans será banida das prateleiras norte-americanas em três anos. A determinação foi anunciada ontem pela Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA), espécie de Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) dos Estados Unidos, e mudará a composição de produtos muito apreciados por adultos e crianças. Margarinas, pipocas, biscoitos, pizzas congeladas e processados em geral, como nuggets e batatas fritas, contêm a substância, presente nas populares gorduras vegetais hidrogenadas.<br /><br />De acordo com o comunicado do FDA, a gordura trans ;não é considerada segura para ser utilizada na alimentação humana;. O órgão fez uma revisão de estudos científicos que tratam dos efeitos dela para tomar a decisão. Várias pesquisas indicaram que o composto eleva o nível do chamado colesterol ruim, aumentando principalmente os riscos de complicações cardíacas. ;Espera-se que sejam reduzidas as doenças coronarianas e possamos prevenir milhares de infartos cardíacos fatais todos os anos;, disse Stephen Ostroff, comissário da FDA, ao anunciar a medida.<br /><br />Vice-presidente do Conselho Regional de Nutricionistas da 1; Região, Aldemir Soares Mangabeira ressalta que, diferentemente do sal e do açúcar, não existe um estudo científico que determine uma quantidade segura de ingestão de gordura trans. Por isso, segundo o especialista, a decisão norte-americana é tão importante e deve servir de estímulo para outros países. ;Além de elas comprovadamente causarem inflamação das artérias, há uma relação com a resistência insulínica, que está ligada ao diabetes;, complementa. ;Se a indústria já encontrou substitutos, como a gordura interesterificada, chegamos ao ponto de tomar uma decisão parecida aqui também;, defende.<br /><br /><strong>Pelo mundo</strong><br />Em 2007, o Ministério da Saúde assinou um acordo com associações do setor produtivo para diminuir a quantidade de açúcar, gorduras e sódio de alimentos processados. A redução da gordura trans foi iniciada um ano depois, tendo como base um compromisso firmado com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) para limitar em 5% do total de gorduras em alimentos processados e em 2% do total em óleos e margarinas. Em uma primeira avaliação em 2010, quando o acordo foi renovado, verificou-se que houve 93,4% de alcance das metas pelas indústrias vinculadas à Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação. Ou seja, a retirada de 250 mil toneladas de gorduras trans dos processados. </p><p class="texto"> </p><p class="texto">A matéria completa está disponível <a href="#h2href:eyJ0aXR1bG8iOiJFeHRlcm5vOiBodHRwOi8vaW1wcmVzc28uY29ycmVpb3dlYi5jb20uYnIvYXBwL25vdGljaWEvY2FkZXJub3Mvc2F1ZGUvMjAxNS8wNi8xNy9pbnRlcm5hX3NhdWRlLDE3MjkwNS9nb3JkdXJhLXRyYW5zLXNlcmEtYmFuaWRhLWRvcy1ldWEtZW0tdHJlcy1hbm9zLnNodG1sIiwibGluayI6Imh0dHA6Ly9pbXByZXNzby5jb3JyZWlvd2ViLmNvbS5ici9hcHAvbm90aWNpYS9jYWRlcm5vcy9zYXVkZS8yMDE1LzA2LzE3L2ludGVybmFfc2F1ZGUsMTcyOTA1L2dvcmR1cmEtdHJhbnMtc2VyYS1iYW5pZGEtZG9zLWV1YS1lbS10cmVzLWFub3Muc2h0bWwiLCJwYWdpbmEiOiIiLCJpZF9zaXRlIjoiIiwibW9kdWxvIjp7InNjaGVtYSI6IiIsImlkX3BrIjoiIiwiaWNvbiI6IiIsImlkX3NpdGUiOiIiLCJpZF90cmVlYXBwIjoiIiwidGl0dWxvIjoiIiwiaWRfc2l0ZV9vcmlnZW0iOiIiLCJpZF90cmVlX29yaWdlbSI6IiJ9LCJyc3MiOnsic2NoZW1hIjoiIiwiaWRfc2l0ZSI6IiJ9LCJvcGNvZXMiOnsiYWJyaXIiOiJfc2VsZiIsImxhcmd1cmEiOiIiLCJhbHR1cmEiOiIiLCJjZW50ZXIiOiIiLCJzY3JvbGwiOiIiLCJvcmlnZW0iOiIifX0=" target="blank"><font color="#FF0000"><strong>aqui</strong></font></a>, para assinantes. Para assinar, clique <a href="https://www2.correiobraziliense.com.br/seguro/digital/assine.php" target="blank"><font color="#FF0000"><strong>aqui</strong></font></a>. </p>