<p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2015/06/15/486585/20150614221349566084i.jpg" alt="Pesquisa busca averiguar o índice de infecção pelo vírus na Região Norte" /> </p><p class="texto"> </p><p class="texto"><strong>Belo Horizonte ;</strong> Uma parceria entre o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) e a Fundação de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas (Hemoam) deu início a uma pesquisa inovadora na região amazônica para identificar a presença do vírus linfotrópico de células T humanas (HTLV) em pacientes com doenças do sangue. O biomédico e pesquisador do Inpa Gemilson Soares Pontes, doutor em ciências médicas com ênfase em imunologia, microbiologia e patologia, vinculado ao Laboratório de Virologia e Imunologia da Coordenação de Ciências, Ambiente e Saúde, explica que o estudo está em andamento e em fase de seleção de pacientes.<br /><br />Estima-se que existam mais de 20 milhões de pessoas infectadas pelo HTLV tipo 1 e 2 no mundo. No Brasil, encontra-se uma das maiores prevalências da infecção por esse vírus, com cerca de 2,5 milhões de pessoas contaminadas. ;Estudos demonstram uma prevalência significativa da infecção no Norte, no entanto, em relação à Amazônia ocidental, não se sabe qual é essa prevalência, porque são escassos os estudos epidemiológicos voltados para infecção pelo HTLV-1/2. Como nossa região apresenta índices elevadíssimos de doenças hematológicas, é importante investigar se essas patologias estão associadas às infecções virais, nesse caso, à infecção pelo HTLV-1/2;, explica Pontes, acrescentando que, no Hemoam, são atendidos cerca de 3 mil pacientes portadores de doenças hematológicas por ano.<br /><br />O pesquisador ressalta que um estudo dessa natureza, realizado pela primeira vez na região, tem cunho científico e social muito importante. ;O paciente que não sabe se tem a infecção poderá passar a dispor de estratégias de tratamento mais adequadas. A partir desses resultados, os pacientes serão aconselhados e poderão ter um prognóstico melhor da doença, uma vez que será conhecida uma infecção que pode estar relacionada com aquela patologia;, salienta o pesquisador. Ele explica que, em resumo, os principais objetivos do trabalho são: diagnosticar a infecção pelo HTLV-1/2 na população estudada e verificar quais são os vírus circulantes na região; avaliar as variáveis sociodemográficas (fatores de risco) que possam estar associadas à suscetibilidade à infecção pelo HTLV-1/2; e avaliar possível correlação entre a infecção pelo HTLV-1/2 e as doenças hematológicas e seus prognósticos. </p><p class="texto"> </p><p class="texto">;A pesquisa se limitará à cidade de Manaus, principalmente por falta de recursos financeiros. O projeto não teve o financiamento aprovado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do estado ; Fapeam. Temos um sonho de fazer algo mais amplo, envolvendo mais populações e regiões diferentes, mas, infelizmente, não temos financiamento para isso. A pesquisa é um projeto-piloto e, a partir dele, surgirão outras linhas de pesquisa voltadas para a infecção pelo HTLV-1/2.;<br /><br />Para Pontes, a importância que se deu anteriormente e continua se dando ao HIV é pelo fato de que apenas de 2% a 5% das pessoas infectadas pelo HTLV desenvolvem patologias correlatas às provocadas pelo vírus da Aids. ;É uma porcentagem relativamente baixa, o que gera pouco interesse público e científico em desenvolver pesquisas relacionadas a esse vírus. Esse fato dificulta a aprovação de projetos e acaba dificultando o avanço do desenvolvimento de um tratamento padronizado para infecções pelo HTLV, como o que existe, ainda que paliativamente, para o HIV;, frisa o pesquisador.<br /> <br /><strong>Similaridades</strong><br /><br />O HTLV é um retrovírus da mesma família do HIV que infecta a célula T humana, um tipo de linfócito (células brancas do sangue) importante para o sistema de defesa do organismo. Não existe vacina nem tratamento para a infecção. A transmissão do HTLV ocorre da mesma forma que o HIV, ou seja, sexo sem proteção, compartilhamento de seringas e agulhas durante o uso de drogas e da mãe infectada para o recém-nascido, também chamada de transmissão vertical, principalmente por meio do aleitamento materno.</p><p class="texto"> </p><p class="texto">A matéria completa está disponível <a href="#h2href:eyJ0aXR1bG8iOiJFeHRlcm5vOiBodHRwOi8vaW1wcmVzc28uY29ycmVpb3dlYi5jb20uYnIvYXBwL25vdGljaWEvY2FkZXJub3MvY2llbmNpYS8yMDE1LzA2LzE1L2ludGVybmFfY2llbmNpYSwxNzI3MjkvY2llbnRpc3Rhcy1lc3R1ZGFtLWh0bHYtbmEtYW1hem9uaWEuc2h0bWwiLCJsaW5rIjoiaHR0cDovL2ltcHJlc3NvLmNvcnJlaW93ZWIuY29tLmJyL2FwcC9ub3RpY2lhL2NhZGVybm9zL2NpZW5jaWEvMjAxNS8wNi8xNS9pbnRlcm5hX2NpZW5jaWEsMTcyNzI5L2NpZW50aXN0YXMtZXN0dWRhbS1odGx2LW5hLWFtYXpvbmlhLnNodG1sIiwicGFnaW5hIjoiIiwiaWRfc2l0ZSI6IiIsIm1vZHVsbyI6eyJzY2hlbWEiOiIiLCJpZF9wayI6IiIsImljb24iOiIiLCJpZF9zaXRlIjoiIiwiaWRfdHJlZWFwcCI6IiIsInRpdHVsbyI6IiIsImlkX3NpdGVfb3JpZ2VtIjoiIiwiaWRfdHJlZV9vcmlnZW0iOiIifSwicnNzIjp7InNjaGVtYSI6IiIsImlkX3NpdGUiOiIifSwib3Bjb2VzIjp7ImFicmlyIjoiX3NlbGYiLCJsYXJndXJhIjoiIiwiYWx0dXJhIjoiIiwiY2VudGVyIjoiIiwic2Nyb2xsIjoiIiwib3JpZ2VtIjoiIn19" target="blank"><font color="#FF0000"><strong>aqui</strong></font></a>, para assinantes. 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