<p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2015/05/12/482803/20150511224234397250o.jpg" alt="O coordenador do projeto, Jadson Belchior, destaca que "a tecnologia é perfeitamente móvel, podendo ser instalada ou transportada de acordo com a necessidade"" /></p><p class="texto"> </p><p class="texto"><strong>Belo Horizonte ;</strong> Danos ambientais causados por derramamento de petróleo poderão ser amenizados por uma nova tecnologia de absorção. Um filtro hidrofóbico, que separa água e petróleo com eficácia de até 99%, desenvolvido por pesquisadores do Departamento de Química do Instituto de Ciências Exatas (Icex) da UFMG, permite que a separação seja feita em alto-mar. Com isso, o processo torna-se mais rápido e barato. Hoje, quando há esse tipo de acidente, o óleo misturado à água necessita ser transportado até terra firme para, então, receber o tratamento que separa as duas substâncias. Sessenta por cento do líquido transportado geralmente é água. Trata-se de um processo caro e bastante oneroso.<br /><br />Água e óleo não se misturam devido à polaridade das moléculas. A água é polar. O óleo, por sua vez, apolar. Nas últimas três décadas, pelo menos cinco grandes acidentes culminaram em vazamentos de grandes quantidades do óleo poluente em alto-mar no Brasil. Todos envolvendo plataformas de petróleo.<br /><br />O projeto começou a ser desenvolvido em 2010. Na primeira fase, foram desenvolvidos tablets (tijolinhos), que absorvem petróleo, mas não água. Em seguida, os pesquisadores criaram o filtro de um tecido (TNT) hidrofóbico. Na terceira etapa, os especialistas produziram um pré-protótipo que permite a análise do filtro. A fase atual está concentrada no protótipo de bancada ; processo chamado de estudo ;up-scale;.<br /><br /><strong>Economia</strong><br />;Com o filtro, não há gasto para transporte da água contaminada até a terra firme. Funciona da seguinte forma: o equipamento é levado para a plataforma e a água é bombeada para o filtro. Depois do processo de separação, a água é devolvida limpa ao mar. O petróleo é depositado nos compartimentos do navio, estando pronto para uso e comercialização;, explica o coordenador do projeto, professor Jadson Belchior. ;Como a filtragem passa a ocorrer no mar, os navios precisam transportar apenas o petróleo. Carregando menos volume, há uma considerável economia de gastos;, acrescenta.<br /><br />Além de a água não se misturar ao óleo, o derramamento no mar (salgado) é agravado pela movimentação das ondas, substâncias e outros tipos de impurezas. Por meio da aplicação de tecnologia hidrofóbica, o filtro desenvolvido pelo Icex consegue devolver a água ao mar: somente o óleo é armazenado. A tecnologia consiste no tratamento químico do tecido usado na construção do filtro, um processo realizado em laboratório. </p><p class="texto"> </p><p class="texto">A matéria completa está disponível<a href="http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/ciencia/2015/05/08/interna_ciencia,168589/interruptor-genetico.shtml"> </a><a href="#h2href:eyJ0aXR1bG8iOiJFeHRlcm5vOiBodHRwOi8vaW1wcmVzc28uY29ycmVpb3dlYi5jb20uYnIvYXBwL25vdGljaWEvY2FkZXJub3MvY2llbmNpYS8yMDE1LzA1LzEyL2ludGVybmFfY2llbmNpYSwxNjg5NTgvbGltcGV6YS1lbS1hbHRvLW1hci5zaHRtbCIsImxpbmsiOiJodHRwOi8vaW1wcmVzc28uY29ycmVpb3dlYi5jb20uYnIvYXBwL25vdGljaWEvY2FkZXJub3MvY2llbmNpYS8yMDE1LzA1LzEyL2ludGVybmFfY2llbmNpYSwxNjg5NTgvbGltcGV6YS1lbS1hbHRvLW1hci5zaHRtbCIsInBhZ2luYSI6IiIsImlkX3NpdGUiOiIiLCJtb2R1bG8iOnsic2NoZW1hIjoiIiwiaWRfcGsiOiIiLCJpY29uIjoiIiwiaWRfc2l0ZSI6IiIsImlkX3RyZWVhcHAiOiIiLCJ0aXR1bG8iOiIiLCJpZF9zaXRlX29yaWdlbSI6IiIsImlkX3RyZWVfb3JpZ2VtIjoiIn0sInJzcyI6eyJzY2hlbWEiOiIiLCJpZF9zaXRlIjoiIn0sIm9wY29lcyI6eyJhYnJpciI6Il9zZWxmIiwibGFyZ3VyYSI6IiIsImFsdHVyYSI6IiIsImNlbnRlciI6IiIsInNjcm9sbCI6IiIsIm9yaWdlbSI6IiJ9fQ==">aqui</a>, para assinantes. Para assinar, clique<a href="http://wwwo.correiobraziliense.com.br/digital/"> aqui</a>. </p>