Jornal Correio Braziliense

Ciência e Saúde

Unidades públicas oferecem bodytalk para tratamento de câncer e dermatite

Desenvolvida nos anos de 1990 pelo australiano Jonh Veltheim, a terapia parte do princípio da medicina tradicional chinesa de que o ser humano tem capacidade inata de equilibrar o corpo e a mente

Belo Horizonte ; Há 12 anos, a funcionária pública aposentada Cláudia Roquete, 59, foi diagnosticada com fibromialgia, doença que se manifesta por dores em todo o corpo e tem causa desconhecida. Consultas com diferentes especialistas, ingestão de antidepressivos e outros remédios e sessões de acupuntura não adiantaram. Seguindo a indicação de uma amiga, ela chegou ao bodytalk. ;Em um mês de sessão, já não tinha mais dor. Foi inacreditável;, conta.

Desenvolvida nos anos de 1990 pelo australiano Jonh Veltheim, a terapia parte do princípio da medicina tradicional chinesa de que o ser humano tem capacidade inata de equilibrar o corpo e a mente. Assim, pode ser usada para tratar diversos problemas de saúde e ser combinada com tratamentos convencionais.

As sessões se atêm à escuta do corpo por meio do contato do especialista com o punho da pessoa atendida. ;O processo precisa de pouca participação do paciente, que pode, inclusive, dormir durante o tratamento;, explica a terapeuta Sabrina Tunes. Como não é invasiva, a técnica não tem contraindicação e pode ser aplicada em pessoas de qualquer idade e estado de saúde, inclusive acometidas por enfermidades graves, como o câncer.

É o caso da dona de casa Lisieux Vidigal, 61 anos, que utilizou o bodytalk como terapia complementar para um tumor no canal anal, diagnosticado em 2006. Antes mesmo do diagnóstico da doença, ela já praticava a técnica com o marido e os filhos. ;Nos ajuda com as mazelas que vamos adquirindo ao longo da vida;, diz. O tratamento convencional indicado para Lisieux incluía a cirurgia para retirada do tumor, quimioterapia e radioterapia. A dona de casa não queria aceitar a prescrição e procurou sete médicos em busca de uma intervenção alternativa. ;Apesar da indicação de todos os especialistas, não queria fazer, mas fui alertada para os riscos de ter que usar a bolsa de colostomia por toda a vida;, conta.

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