Talvez os Estados Unidos não fossem o que são hoje se George Washington não tivesse aprendido, desde cedo, a ser vaidoso. Sem suas impecáveis perucas, é possível que ele não parecesse à altura do cargo de comandante do Exército Continental na Guerra da Independência. Ou, quem sabe, nunca tivesse sido eleito pelo parlamento, em 1789, o primeiro presidente do país. Essas suposições, por mais estranhas que possam parecer para alguns, são sustentadas em um estudo publicado recentemente na revista Journal of Archaeological Science: Reports.
No século 18, a aparência de um cavalheiro era quase tão importante quanto sua Certidão de Nascimento. As mechas de um homem indicavam a condição financeira e a posição social de um indivíduo. Washington nasceu em uma família rica e influente. Seu pai, Augustine, era um grande plantador de tabaco e membro ativo da igreja anglicana, tendo influência na agenda política da Virgínia. Porém, quando o patriarca morreu, em 1743, os herdeiros do primeiro casamento ; Lawrence e Augustine Junior, cuja mãe tinha morrido ; ficaram com a maior parte da fortuna.
George, que tinha 11 anos; a mãe, Mary Ball; e os irmãos, Samuel e Betty, se viram em uma situação financeira bastante desconfortável. Mary, no entanto, não estava disposta a deixar que os outros soubessem disso. Se, dentro de casa, a situação estava difícil, fora dela tudo deveria parecer perfeitamente bem. E, para manter as aparências, o melhor era investir na; aparência. ;Tudo sugere que a família era fortemente preocupada com a impressão que os outros tinham dela e com a manutenção do status social;, diz Laura Galke, principal autora do estudo, conduzido em parceria pela Fundação George Washington e a Virginia Commonwealth University.
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