<p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2015/04/02/477953/20150401230013157923e.JPG" alt="Detalhe da mola que compõe o mecanismo: força muscular reduzida" /></p><p class="texto"> </p><p class="texto">Humanos são exímios andarilhos. Mesmo não sendo os animais mais rápidos na natureza, desenvolveram, ao longo da evolução, um conjunto muscular e neural especialmente moldado para a locomoção, o que resultou na marcha mais eficiente entre os primatas. O que é excelente, contudo, pode ser aprimorado, garantem pesquisadores da Carnegie Mellon University, nos Estados Unidos. Eles criaram um exoesqueleto capaz de reduzir em 7% o gasto energético de uma caminhada. Os detalhes da novidade são descritos na edição de hoje da revista Nature.<br /><br />Ao longo da vida, as pessoas gastam mais energia caminhando do que em outras atividades. Basta fazer os cálculos para entender o porquê: um indivíduo comum dá cerca de 10 mil passos por dia. São centenas de milhões ao longo da vida, superando 10 mil horas de caminhada até alcançar a idade adulta. Os gastos dessa jornada podem ser administrados, por exemplo, com a diminuição do ritmo de marcha, mas a equipe liderada por Steven Collins, principal autor do estudo, buscava uma nova forma de fazer isso sem prejuízo para a velocidade.<br /><br />O desafio não era pequeno, afinal, tentava-se melhorar um sistema que a natureza levou anos aperfeiçoando. As primeiras tentativas começaram na década de 1980, quando engenheiros começaram a projetar máquinas que facilitassem a caminhada. O exoesqueleto criado por Collins e colaboradores também foi fruto de muito esforço, iniciado em 2008. O resultado é uma peça que se prende ao pé e ao tornozelo, que lembra uma bota.<br /><br />Leve e elástica, ela diminui a força muscular a cada passada, reduzindo, assim, a energia metabólica consumida nas contrações. O segredo está em uma mola sustentada por uma embreagem mecânica. Ela estica e relaxa conforme os movimentos do tornozelo e do pé apoiado no chão, ajudando a cumprir uma das funções dos músculos da panturrilha e do tendão de aquiles. Até ficar pronto, o protótipo passou por uma série de revisões. ;Por exemplo, a primeira versão da embreagem pesava meio quilo, e a versão que usamos no estudo pesava pouco menos de 60g;, conta Collins ao Correio.</p><p class="texto"> </p><p class="texto">A matéria completa está disponível <a href="#h2href:eyJ0aXR1bG8iOiJFeHRlcm5vOiBodHRwOi8vaW1wcmVzc28uY29ycmVpb3dlYi5jb20uYnIvYXBwL25vdGljaWEvY2FkZXJub3MvY2llbmNpYS8yMDE1LzA0LzAyL2ludGVybmFfY2llbmNpYSwxNjQ1MTAvcGFzc29zLW1haXMtbGV2ZXMuc2h0bWwiLCJsaW5rIjoiaHR0cDovL2ltcHJlc3NvLmNvcnJlaW93ZWIuY29tLmJyL2FwcC9ub3RpY2lhL2NhZGVybm9zL2NpZW5jaWEvMjAxNS8wNC8wMi9pbnRlcm5hX2NpZW5jaWEsMTY0NTEwL3Bhc3Nvcy1tYWlzLWxldmVzLnNodG1sIiwicGFnaW5hIjoiIiwiaWRfc2l0ZSI6IiIsIm1vZHVsbyI6eyJzY2hlbWEiOiIiLCJpZF9wayI6IiIsImljb24iOiIiLCJpZF9zaXRlIjoiIiwiaWRfdHJlZWFwcCI6IiIsInRpdHVsbyI6IiIsImlkX3NpdGVfb3JpZ2VtIjoiIiwiaWRfdHJlZV9vcmlnZW0iOiIifSwicnNzIjp7InNjaGVtYSI6IiIsImlkX3NpdGUiOiIifSwib3Bjb2VzIjp7ImFicmlyIjoiX3NlbGYiLCJsYXJndXJhIjoiIiwiYWx0dXJhIjoiIiwiY2VudGVyIjoiIiwic2Nyb2xsIjoiIiwib3JpZ2VtIjoiIn19" target="blank">aqui</a>, para assinantes. Para assinar, clique <a href="https://www2.correiobraziliense.com.br/seguro/digital/assine.php" target="blank">aqui</a>. </p>