<p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2015/03/07/474416/20150307000352191617e.jpg" alt="A cientista Anja Eichler com o colega Leonhard Tobler: impacto ambiental medido" /> </p><p class="texto">Decisões que ignoram o impacto sobre a natureza podem ter um preço ambiental caro e longo demais. É o que mostra um estudo feito por pesquisadores suíços sobre a contaminação por chumbo na América do Sul. A pesquisa, publicada ontem na revista especializada Science Advances, mostra que algumas décadas de adição do metal à gasolina foram mais danosas que 2 mil anos de atividades mineradoras, iniciadas no continente ainda pelas sociedades pré-colombianas ; nos anos de uso do combustível, a poluição triplicou.<br /><br />Segundo Anja Eichler, coautora do trabalho e pesquisadora do Instituto de Pesquisa em Ciências Naturais Paul Scherrer (Suíça), estudos sobre o tema são comuns no Hemisfério Norte, mas havia uma quase completa ausência de dados na América do Sul. Buscando preencher essa lacuna, ela e colegas coletaram amostras de gelo da Montanha Illimani, nos Andes bolivianos, e as submeteram a uma análise detalhada com a ajuda de um espectrômetro de massa, aparelho usado para medir moléculas com extrema precisão. ;O Illimani foi escolhido porque ele está em estreita proximidade com os depósitos polimetálicos estendidos do altiplano, onde as atividades de mineração associadas à poluição de chumbo pesado têm sido praticadas desde os tempos pré-coloniais;, conta Eichler ao Correio.<br /><br />A análise laboratorial do gelo boliviano mostrou que houve uma grande elevação da presença de chumbo ; uma material altamente tóxico ; no ambiente da região depois da década de 1960. ;Antes disso, a principal fonte antrópica (de origem humana) do chumbo na região era a mineração local, muito praticada durante os períodos das culturas pré-colombianas, da era colonial e da produção de outros metais (como o estanho e cobre) a partir do início do século 20;, explica Eichler.</p><p class="texto"> </p><p class="texto">A matéria completa está disponível<a href="http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/ciencia/2015/03/05/interna_ciencia,161237/o-primeiro-homem.shtml"> </a><a href="#h2href:eyJ0aXR1bG8iOiJFeHRlcm5vOiBodHRodHRwOi8vaW1wcmVzc28uY29ycmVpb3dlYi5jb20uYnIvYXBwL25vdGljaWEvY2FkZXJub3MvY2llbmNpYS8yMDE1LzAzLzA3L2ludGVybmFfY2llbmNpYSwxNjE2MzAvby1hbHRvLXByZWNvLWRhLWdhc29saW5hLWNvbS1jaHVtYm8uc2h0bWwiLCJsaW5rIjoiaHR0aHR0cDovL2ltcHJlc3NvLmNvcnJlaW93ZWIuY29tLmJyL2FwcC9ub3RpY2lhL2NhZGVybm9zL2NpZW5jaWEvMjAxNS8wMy8wNy9pbnRlcm5hX2NpZW5jaWEsMTYxNjMwL28tYWx0by1wcmVjby1kYS1nYXNvbGluYS1jb20tY2h1bWJvLnNodG1sIiwicGFnaW5hIjoiIiwiaWRfc2l0ZSI6IiIsIm1vZHVsbyI6eyJzY2hlbWEiOiIiLCJpZF9wayI6IiIsImljb24iOiIiLCJpZF9zaXRlIjoiIiwiaWRfdHJlZWFwcCI6IiIsInRpdHVsbyI6IiIsImlkX3NpdGVfb3JpZ2VtIjoiIiwiaWRfdHJlZV9vcmlnZW0iOiIifSwicnNzIjp7InNjaGVtYSI6IiIsImlkX3NpdGUiOiIifSwib3Bjb2VzIjp7ImFicmlyIjoiX3NlbGYiLCJsYXJndXJhIjoiIiwiYWx0dXJhIjoiIiwiY2VudGVyIjoiIiwic2Nyb2xsIjoiIiwib3JpZ2VtIjoiIn19" target="blank"><font color="#FF0000">aqui</font></a>, para assinantes. Para assinar, clique <a href="https://www2.correiobraziliense.com.br/seguro/digital/assine.php" target="blank"><font color="#FF0000">aqui</font></a>. </p>