A equipe, liderada pela neurocirurgiã Viviane Tabar e pela pesquisadora Jinghua Piao, investigou se as células-tronco poderiam ser ;transformadas; em células perdidas durante o tratamento de câncer no cérebro com radiação. Em estudos com ratos e amostras de tecidos cerebrais humanos, os autores perceberam que a radiação não ataca apenas as estruturas doentes, mas também as saudáveis, como os oligodendrócitos.
Eles formam as bainhas de mielina, que funcionam como ;fita isolante; dos neurônios, permitindo que eles se comuniquem de forma mais eficiente e rápida. É por isso que, após o tratamento, surgem falhas cognitivas e motoras. O mesmo é percebido em doenças degenerativas, como a esclerose múltipla, caracterizada pela deterioração da bainha de mielina. Crianças com câncer de cérebro são ainda mais prejudicadas, porque frequentemente as doses da radioterapia são reduzidas ; comprometendo a eficácia do tratamento ; para evitar grandes sequelas.
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