Aquecido ao máximo e aspirado profundamente, o vapor com nicotina dos cigarros eletrônicos pode produzir formaldeído, uma substância que o torna de cinco a quinze vezes mais cancerígeno que o cigarro comum, revela um estudo publicado nesta quarta-feira.
A longo prazo, a inalação de 14 mg desta substância nociva por dia pode aumentar de 5 a 15 vezes o risco de câncer, destaca o estudo.
Para o diretor da divisão de tabagismo da Faculdade de Medicina de Londres, Peter Hajek, o estudo não reflete a realidade, já que "quando os cigarros eletrônicos aquecem muito, o líquido produz um sabor acre desagradável" para o fumante.