Jornal Correio Braziliense

Ciência e Saúde

Tratar os filhos de forma diferenciada faz mal a toda a família, diz estudo

O preterido tem mais chances de se tornar violento e de se desentender com os pais. Há risco de o escolhido derrapar nas relações sociais

Depois de nove anos como o único da casa, Gabriel pensou que a irmãzinha que estava para chegar se tornaria a preferida da casa. ;Achei que teria preferência porque sempre escutava aquilo e via na televisão e nos desenhos;, conta o jovem de 24 anos. A história foi outra: ele e a irmã, Sophia, contam que nunca se sentiram preteridos pelos pais. A mãe, Hilda, 51, confirma: o sentimento de rejeição não faz parte do dia a dia da família Stein. Resultado de cuidados tomados até mesmo em pequenas atitudes: ;Tirando datas especiais e aniversários, nunca dei presente para um sem dar para outro. Além disso, quando algum filho se destaca em alguma coisa, é importante elogiar, mas nunca em excesso, nem na frente do outro caso ele não tenha obtido o mesmo êxito;.



A psicóloga reforça que é importante cumprir o trato e que observar a percepção dos pequenos é muito importante. Na chegada de um novo integrante na família, um momento delicado, o casal deve dividir os cuidados. Kramer sugere o pai dê atenção aos mais velhos enquanto a mãe cuida do bebê. ;A ideia não é tirar o contato dele com o recém-nascido ou dela com os outros filhos, mas é uma bom jeito de ninguém se sentir negligenciado;, explica.

A matéria completa está disponível , para assinantes. Para assinar, .