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Durante duas décadas, o americano John Nash foi perseguido por seres intergaláticos, homens de gravata vermelha e revolucionários comunistas. O cientista, mais tarde, contou que acreditava nos extraterrestres que mandavam para ele mensagens cifradas pelas páginas do jornal The New York Times porque eram tão reais quanto as fórmulas que fizeram dele um dos maiores gênios da matemática mundial. Boa parte da vida do acadêmico, que inspirou o filme Uma mente brilhante, foi perdida, sem um diagnóstico preciso de sua condição, a esquizofrenia.
Embora esse transtorno psiquiátrico ainda seja um desafio para os médicos, hoje há tratamentos que garantem uma vida com bem-estar aos pacientes. O ideal, segundo especialistas, é intervir antes que uma de suas manifestações mais cruéis, a psicose, se estabeleça, trazendo grande sofrimento aos pacientes. Muitas vezes confundida com doença, essa é, na realidade, um sintoma da esquizofrenia e do transtorno bipolar. Suas principais características são alucinações ; ouvir, sentir e/ou ver coisas que não existem ; e delusões ou delírios, quando se acredita em fatos irreais, por exemplo ser perseguido por ETs, como pensava John Nash.
;Uma barreira para tratamentos preventivos para a psicose é a falta de identificação precisa das pessoas que estão em grande risco;, afirma Diana O. Perkins, professora de psiquiatria da Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill. Ela é coautora de um estudo publicado recentemente na revista médica Schizophrenia bulletin, no qual propõe que um exame de sangue pode fazer essa detecção. ;Embora sejam necessários mais testes, acreditamos que os resultados são encorajadores e representam um importante passo para auxiliar pessoas que estão passando pelos primeiros estágios da psicose;, acrescenta.
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