Segundo o médico, os pacientes devem se submeter a um exame dermatológico anual, pois a avaliação é fundamentalmente clínica, que inclui a inspeção visual de toda a superfície cutânea e mucosa, além do exame dermatoscópico de lesões suspeitas, que passam por biópsias e são submetidas a exame anatomopatológico para um diagnóstico definitivo.
De acordo com Gontijo, os tumores malignos cutâneos são extremamente polimorfos. Não existe uma aparência clínica que seja comum a todos eles, o que impede um diagnóstico imediato. As suspeitas mais claras recaem sobre as lesões ulceradas que não cicatrizam e as que apresentam sangramento aos mínimos traumas. Entretanto, várias outras características podem estar presentes, o que torna imprescindível a avaliação pelo dermatologista.
;Em relação ao melanoma, constituem importantes sinais de alerta as mudanças na forma (assimetria), borda, cor e diâmetro de lesões pigmentadas pré-existentes ou o aparecimento de lesões pigmentadas em áreas anteriormente normais. Como o melanoma é um tumor agressivo, a melhor arma disponível para seu tratamento é o diagnóstico precoce por meio do exame periódico e sistematizado da pele;, garante o médico. Por isso, as avaliações dermatológicas para diagnosticar ou prevenir doenças da pele são primordiais.