Epidemia mundial, a obesidade preocupa as autoridades de saúde por estar relacionada a uma série de doenças, como diabetes e problemas cardíacos, que podem levar à morte. Os riscos ao organismo, somados ao culto ao corpo esbelto, fazem com que grupos de pesquisa espalhados pelo planeta procurem incessantemente novas formas de tratar o problema. Um estudo publicado ontem na revista especializada Cell sugere que talvez não seja preciso ir muito longe nessa busca. A solução, apontam os autores do trabalho, pode estar dentro do próprio corpo humano.
Ou seja, fatores hereditários parecem favorecer a presença do micro-organismo que auxilia o emagrecimento. ;Nossa pesquisa mostra que a composição da microbiota intestinal é influenciada parcialmente pela genética humana. Isso significa que existem genes que possuem algum efeito sobre a abundância de tipos específicos de micróbios no intestino;, resume ao Correio Ruth Ley, primeira autora do artigo e pesquisadora do Laboratório de Microbiologia da Universidade de Cornell. ;Esse é o primeiro estudo a estabelecer firmemente que certos tipos de micróbios do intestino são hereditários, e que sua variação em uma população é, em parte, devido ao genótipo, e não apenas às influências ambientais;, completa.
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