Cientistas franceses, alemães e africanos rastrearam a evolução da atual epidemia do vírus ebola. De acordo com os dados levantados durante a pesquisa, o provável primeiro caso do surto foi de um menino de 2 anos em Guéckédou, na Guiné, em dezembro do ano passado. A criança, que morreu em 6 de dezembro, teria contaminado a mãe, a irmã de 3 anos e a avó, que também não resistiram à doença. Uma das suspeitas dos pesquisadores é de que o garoto teria sido infectado após comer frutas contaminadas por fezes de morcegos com a cepa do vírus.
As amostras obtidas de 20 pacientes com sintomas da enfermidade (febre, diarreia, vômito e hemorragia) foram analisadas pelos cientistas, que, observando o genoma do vírus, concluíram que ele não corresponde às cepas já conhecidas da doença. A Organização Mundial da Saúde (OSM) realizou ontem um painel com especialistas em ética médica para debater o uso de medicamentos experimentais para tratar o surto de ebola no Oeste da África.
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