Price, então, buscou qual seria o local mais propício da região para a procura de outros exemplares. No bairro Peirópolis, às margens da BR-262, a ocorrência de pedreiras de calcário poderia ser um indicador das peças antigas. Apesar da possibilidade de escavações feitas por funcionário facilitarem o trabalho do paleontólogo, ele temia que o tipo de atividade poderia atrapalhar os estudos. ;Eram pessoas que só olhavam para o cal, poderiam ter dificuldade de identificar o que era um fóssil;, diz o atual coordenador das pesquisas, Luiz Carlos Borges Ribeiro.
Uma equipe de escavações foi montada por Price para, a cada ano, buscar mais material de pesquisa. Os trabalhos se estenderam de 1946 a 1974, anos antes da morte do pesquisador. Todo o material recolhido no Triângulo Mineiro era levado para análise no Rio de Janeiro, onde está até hoje compondo a coleção do Museu de Ciências da Terra do Serviço Geológico do Brasil (CPRM). Na década de 1990, o paleontólogo Luiz Carlos foi convidado para assumir o Centro de Pesquisas Paleontológicas Llewellyn Ivor Price e o Museu dos Dinossauros, retomando, assim, as buscas por fósseis. Atualmente, a equipe é a única do país a fazer escavações regulares (a cada ano).
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