Basicamente, essa habilidade permite que o indivíduo se separe do ambiente e viaje para seu interior, imaginando mundos que nunca existiram. Na pesquisa, Wilson aborda duas questões que têm chamado a atenção dos cientistas: as pessoas escolhem entrar em modo padrão? E, quando estão nesse modo, vivem uma experiência agradável? Para responder essas questões, o cientista e sua equipe realizaram experimentos para observar a reação de universitários em uma sala sem adornos nem opções de entretenimento (smartphones, livros ou televisão) em períodos de seis a 15 minutos.
Os pesquisadores pediram que os alunos participantes escolhessem um assunto e refletissem sobre ele. As únicas regras é que eles permanecessem sentados e, principalmente, acordados. Após o ;período de reflexão;, os voluntários responderam a um questionário que avaliava, entre outras coisas, quão agradável a experiência havia sido e a dificuldade que tinham sentido para se concentrar. A maioria (57,5%) relatou problemas de concentração, e 89% disseram ter pensamentos irregulares e sem conexão com o tema escolhido.
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