Estudos anteriores haviam mostrado, nos habitantes do Tibete, algumas variações no gene EPAS1, relacionado à hipóxia (índices baixos de oxigênio nos tecidos). O próprio Nielsen relatou, em 2010, a prevalência desse traço no DNA dessa população. Na pesquisa mais recente, ele e colegas sequenciaram novamente a região em torno do EPAS1 em 40 tibetanos e 40 chineses de etnia han. O que viram foi uma variação extrema na estrutura do gene até então só encontrada no genoma dos denisovanos.
De acordo com a pesquisa, 87% dos tibetanos têm a versão que confere resistência à alta altitude, enquanto só 9% dos chineses han apresentaram o traço. ;Nossa descoberta sugere que a troca de genes pelo acasalamento do Homo sapiens com espécies extintas pode ter sido mais importante na evolução humana do que se pensava anteriormente. Os biólogos evolucionistas chamam esse processo de introgressão adaptativa;, diz Nielsen.
A matéria completa está disponível , para assinantes. Para assinar, clique