Foi um telescópio espacial, situado nas ilhas Canárias, no Oceano Atlântico, que mediu a massa do Kepler-10c. Por ser mais denso que o esperado, situa-se em uma nova classe, com mais planetas que provavelmente se somam assim que forem descobertos, afirmaram especialistas.
O Kepler-10c dá uma volta completa em seu sol a cada 45 dias, o que sugere que talvez seja quente demais para abrigar vida.
Ele se situa em um sistema planetário, onde também encontra-se o Kepler 10b, um planeta de lava que dá uma volta completa em sua órbita em 20 horas.
O sistema planetário Kepler-10, que se formou 3 bilhões de anos depois do Big Bang, tem 11 bilhões de anos. Isso significa que, de alguma forma, o universo foi capaz de formar rochas sólidas, mesmo quando elementos pesados como silício e ferro eram escassos.
"Encontrar o Kepler-10c nos diz que os planetas rochosos podiam se formar muito antes do que pensávamos. E se é possível fabricar rochas, é possível produzir a vida", disse Sasselov.