Sobreviver na natureza depende da habilidade de conseguir comida sem ser comido. Muitos animais alcançam esse objetivo batalhando com força e destreza pelo alimento diário. No entanto, algumas espécies escolhem uma forma menos arriscada ; e, talvez, mais ;esperta; ; de ganhar a vida. Um estudo publicado na edição de hoje da revista Science descreve como age um dos maiores ;golpistas; do deserto do Kalahari, na África do Sul: o drongo-de-cauda-forcada (Dicrurus adsimilis).
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O pássaro possui a capacidade de enganar espécies como os suricatos ao emitir falsos alertas de perigo. Ao ouvirem os sinal, as aves fogem, deixando para trás os alimentos colhidos, que logo viram banquete para o drongo. Passado um tempo, as vítimas percebem o golpe e passam a desconsiderar as mentiras. Porém, o espertinho, especialista em imitações, as engana novamente, reproduzindo avisos de perigo produzidos por outras espécies.
Após seis anos de observação, o biólogo Thomas Flower, pesquisador do Instituto Fitzpatrick de Ornitologia Africana, na Universidade da Cidade do Cabo, descobriu que as vítimas do drongo voam ou correm para se esconder dos supostos predadores. Muito assustadas, acabam deixando o alimento para trás. Os drongos associam-se aos seus alvos durante várias horas ao dia, o que garante 23% de sua alimentação. Cada pássaro possui um reportório individual de nove a 32 alertas diferentes.
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