Jornal Correio Braziliense

Ciência e Saúde

Com o tempo, barbaridades são amenizadas na memória coletiva, diz estudo

Em casos de atrocidades, como crimes de guerra, as pessoas tendem a lembrar as justificativas dadas para a ação apenas quando ela foi cometida pelo grupo ao qual pertencem. Já os argumentos usados pelos inimigos tendem a ser esquecidos



O psicólogo Alin Coman começou a questionar os limites da memória seletiva em tempos de guerra quando foram reveladas evidências dos abusos de americanos que serviam no Iraque e no Afeganistão. O principal interesse dele era saber como as pessoas se lembrariam desses eventos ; se, passados os anos, continuariam recriminando o comportamento dos oficiais dos EUA ou se encontrariam formas de justificar ações que, na época, foram consideradas bárbaras. Sabendo que histórias costumam sofrer alterações quando recontadas, Coman se perguntou se, ao lapidá-las a cada vez em que eram evocadas, a memória dos indivíduos sobre esses eventos seria modificada.

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