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A Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia inaugura amanhã, em Brasília, a expansão de seu banco de germoplasma, nome dado a qualquer estrutura de um organismo vivo que possa dar origem a exemplares da mesma espécie, como sementes. Com a ampliação, o local passa a ter condições de abrigar 750 mil amostras vegetais, animais e microbianas, o que o torna o terceiro maior do mundo, segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), atrás apenas do americano e do chinês.
Na semana passada, os funcionários da empresa corriam contra o tempo para assegurar que a obra estivesse pronta para a visita da presidente Dilma Rousseff, que deve inaugurar a nova sede em cerimônia marcada para as 9h. Bancos genéticos desse tipo são considerados peças importantes para garantir a segurança alimentar de um país e mesmo do mundo. Em caso de uma catástrofe ambiental que prejudique a produção agrícola, os germoplasmas armazenados podem servir para que espécies extintas na natureza voltem a ser cultivadas.
A nova sede, localizada no Parque Estação Biológica, na Asa Norte, substitui um antigo prédio que estava danificado com infiltrações e rachaduras. Foram investidos R$ 13 milhões, divididos igualmente entre os governos federal e do Distrito Federal. A construção abriga quatro câmaras frias, sendo possível a instalação de outras duas. No banco, algumas sementes ficam guardadas a -20;C, enquanto outros germoplasmas, como os de batata e mandioca, precisam ser criopreservados ; mantidos a -196;C. As amostras também podem ser guardadas in vitro, em pequenos tubos de ensaio, nos quais sobrevivem por até um ano e meio. Além disso, um novo sistema de informação, o Alelo, foi desenvolvido para catalogar o material.
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