Jornal Correio Braziliense

Ciência e Saúde

'Não confie no rótulo', diz advogada que estuda rotulagem de alérgenos

Para Maria Carolina, uma das alternativas no Brasil às famílias com pessoas diagnosticadas com alergia alimentar é entrar em contato com o Serviço de Atendimento ao Consumidor

Advogada com doutorado dedicado à rotulagem de alérgenos, Cecília Kuri também está à frente da campanha #poenorotulo. Ela é mãe de Maria Carolina, 4 anos, e de Rafael, 2, alérgico a leite de soja. Ela defende que, em um bom rótulo, a rotulagem de alérgenos é destacada. Cita como informação positiva o ;não contém glúten;, uma mensagem clara, padronizada e direta que já aparece em destaque na maioria das embalagens. Cecília afirma que uma das alternativas no Brasil às famílias com pessoas diagnosticadas com alergia alimentar é entrar em contato o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) da empresa. ;Para qualquer pessoa que procura minha ajuda, eu digo: não confie nos rótulos, tem que ligar no SAC;, alerta.

[SAIBAMAIS]A advogada diz, no entanto, que nem sempre o cliente vai ser bem atendido. ;Os bem preparados são aqueles que checam a informação com o responsável técnico do produto. Nesses casos, a resposta pode levar até uma semana; há os atendentes que alegam não prestar aconselhamento nutricional ou dietético pelo telefone; e os que afirmam não ter a informação, recomendando ao consumidor recorrer a um médico. Como se o profissional da saúde fosse conhecer a linha de produção de um alimento industrializado;, salienta a advogada.



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