A lembrança de uma prova na escola, um dia tenso no trabalho ou um filme de suspense no cinema bastam para que as mãos sejam automaticamente levadas à boca. Adeus, unhas. Após a destruição das estruturas que protegem a ponta dos dedos, vem a difícil missão de esconder as feridas e as deformações que surgem. A situação é velha conhecida de quem sofre com onicofagia, nome dado ao comportamento crônico e descontrolado de roer e arrancar unhas e cutículas com os dentes. Um grupo cada vez maior de pesquisadores tem reservado mais atenção ao problema. Um levantamento publicado recentemente na revista especializada Acta Dermato ; Venereologica indica que o hábito é um distúrbio emocional de causas variadas e ligado a problemas como ansiedade.
Em seu estudo, Pacan investigou a incidência do problema em 339 jovens estudantes de medicina. Os resultados mostraram que 46% dos entrevistados tinham ou já haviam tido onicofagia. As mulheres apresentaram maior frequência no transtorno e agiam de forma mais inconsciente. Já 51,5% dos homens admitiram perceber claramente o momento em que levavam a mão à boca. Quanto às comorbidades, boa parte dos adeptos foi diagnosticada com ansiedade (22,5%), e o TOC apareceu com menos frequência (3,1%).
Em seu estudo, Pacan investigou a incidência do problema em 339 jovens estudantes de medicina. Os resultados mostraram que 46% dos entrevistados tinham ou já haviam tido onicofagia. As mulheres apresentaram maior frequência no transtorno e agiam de forma mais inconsciente. Já 51,5% dos homens admitiram perceber claramente o momento em que levavam a mão à boca. Quanto às comorbidades, boa parte dos adeptos foi diagnosticada com ansiedade (22,5%), e o TOC apareceu com menos frequência (3,1%).
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