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Os primeiros resultados do trabalho, que encontrou sinais de artérias entupidas em antigas múmias, foram divulgados em março do ano passado no Congresso do Colégio Americano de Cardiologia. Agora, novos resultados do estudo saíram no Journal of Cardiology, com informações sobre que fatores podem ter sido determinantes para o agravamento ou não da doença entre as sociedades antigas.
Gregory S. Thomas, diretor do Memorial Care Heart & Vascular Institute (EUA) e principal autor do artigo, lembra que, na primeira fase da pesquisa, apresentada em 2013, foram realizados escâneres de tomografia computadorizada para analisar 137 múmias de quatro civilizações antigas: egípcia, peruana, americana e das Ilhas Aleutas (na Península do Alasca). Cada sociedade tinha dieta e estilo de vida próprios, ;bem melhores do que os nossos atualmente;, segundo Thomas. Os exames mostraram que 44 dos restos mortais estudados apresentavam as artérias entupidas. ;Na época, comentamos que nossos resultados eram consistentes com a ideia de que os humanos têm o DNA suscetível à aterosclerose;, comenta o autor.