Os motivos para reduzir os carboidratos no prato ficam cada dia mais fortes. Batatas, pães, arroz e massas, principalmente os processados, são conhecidos por subir os ponteiros da balança e causar alterações muitas vezes graves nos exames de glicemia. O que não se esperava era a relação da comilança de carboidratos com o aumento do risco de doenças neurológicas bastante temidas, como o Alzheimer, a demência e outros tipos de distúrbios que trazem consigo a queda na cognição. Uma entrevista publicada na revista científica Alternative and Complementary Therapies acende uma discussão que divide opiniões entre os médicos. O professor David Perlmutter, do Instituto de Medicina Funcional em Washington, é categórico ao dizer que os carboidratos e a glicose são prejudiciais para a saúde do cérebro.
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Ele argumenta que jornais e revistas respeitados têm publicado relatos de que níveis mais elevados de glicose no sangue são especificamente prejudiciais ao cérebro em geral e, mais especificamente, para o hipocampo, o mediador da função de memória. Um artigo na revista Neurology, por exemplo, relatou que elevações de glicose no sangue e da hemoglobina glicada (HbA1c) levam ao comprometimento da memória e ao encolhimento do hipocampo. Outro estudo no The New England Journal of Medicine demonstrou que, mesmo discretas, as elevações de açúcar no sangue podem ser traduzidas em um dramático aumento do risco para o desenvolvimento de demência. ;É uma correlação profunda reconhecer que até mesmo elevações sutis de glicemia ; bem abaixo dos níveis a serem considerados diabéticos ; podem ser prejudiciais ao cérebro.;
Perlmutter lembra que um estudo no Journal of Alzheimer;s Disease também demonstrou que indivíduos que consomem alta quantidade de carboidratos tiveram um aumento de 89% no risco para demência. O resultado está em contraste com pessoas que adotaram dieta com alto teor de gordura e obtiveram uma diminuição do risco em 44%. Essa é a base dos aconselhamentos de Perlmutter. ;Nós vivemos com essa noção de que uma caloria é uma caloria, mas, pelo menos em termos de saúde do cérebro, e acredito que para o resto do corpo haja grandes diferenças entre as nossas fontes de calorias em termos de impacto sobre a nossa saúde.;
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Ele argumenta que jornais e revistas respeitados têm publicado relatos de que níveis mais elevados de glicose no sangue são especificamente prejudiciais ao cérebro em geral e, mais especificamente, para o hipocampo, o mediador da função de memória. Um artigo na revista Neurology, por exemplo, relatou que elevações de glicose no sangue e da hemoglobina glicada (HbA1c) levam ao comprometimento da memória e ao encolhimento do hipocampo. Outro estudo no The New England Journal of Medicine demonstrou que, mesmo discretas, as elevações de açúcar no sangue podem ser traduzidas em um dramático aumento do risco para o desenvolvimento de demência. ;É uma correlação profunda reconhecer que até mesmo elevações sutis de glicemia ; bem abaixo dos níveis a serem considerados diabéticos ; podem ser prejudiciais ao cérebro.;
Perlmutter lembra que um estudo no Journal of Alzheimer;s Disease também demonstrou que indivíduos que consomem alta quantidade de carboidratos tiveram um aumento de 89% no risco para demência. O resultado está em contraste com pessoas que adotaram dieta com alto teor de gordura e obtiveram uma diminuição do risco em 44%. Essa é a base dos aconselhamentos de Perlmutter. ;Nós vivemos com essa noção de que uma caloria é uma caloria, mas, pelo menos em termos de saúde do cérebro, e acredito que para o resto do corpo haja grandes diferenças entre as nossas fontes de calorias em termos de impacto sobre a nossa saúde.;