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Arqueólogos espanhóis descobrem múmia de 3.600 anos em Luxor, Egito

O sarcófago, de dois metros de comprimento e 50 centímetros de largura, data da dinastia XVII, por volta do ano 1.600 a.C

Uma equipe de arqueólogos espanhóis descobriu em Luxor uma múmia de 3.600 anos de antiguidade no interior de um sarcófago decorado com desenhos de penas, anunciou nesta quinta-feira (13/2) o ministério egípcio de Antiguidades.

O sarcófago, de dois metros de comprimento e 50 centímetros de largura, data da dinastia XVII, por volta do ano 1.600 a.C., explicou o diretor do departamento faraônico do ministério, Ali el Asfar. Segundo um comunicado, está em bom estado de conservação e mantém suas cores vivas.

"Pode pertencer a um homem de Estado importante, segundo as análises preliminares do sarcófago e de suas inscrições", acrescentou.


O ministro de Antiguidades, Mohamed Ibrahim, destacou a excepcional descoberta de um sarcófago decorado com desenhos de penas.

Os desenhos simbolizam Maat, a deusa egípcia da Justiça, encarregada de pesar os corações dos mortos junto a uma pena para determinar seu status no além.

A descoberta foi feita perto de um túmulo pertencente ao gerente do armazém da rainha Hatshepsut, membro da dinastia XVIII e que reinou no Egito de 1502 a 1482 antes de Cristo.

A equipe espanhola, que trabalha no Luxor há 13 anos, descobriu no ano passado um sarcófago de madeira de um menino de cinco anos, que data da dinastia XVII.