Jornal Correio Braziliense

Ciência e Saúde

Decodificação do DNA do gafanhoto abre novas vias para combate à praga

O código genético do 'Locusta migratoria' é notavelmente grande - com 6,5 gigabytes, é o maior genoma de um animal decodificado até agora -, indicaram os pesquisadores na revista Nature Communications



Segundo a pesquisa, chefiada pelo Instituto Le Kang de Zoologia da Academia Chinesa de Ciências de Pequim, ele levanta "centenas de genes alvos em potencial de inseticidas".

Descobrir uma forma inteligente e ambientalmente correta de matar a peste é o grande objetivo do trabalho, afirmaram os autores.

Trabalhos anteriores feitos sobre os gafanhotos-migratórios descobriram um mecanismo bioquímico que leva as criaturas a se aglomerar.

Os gafanhotos-migratórios costumam ser solitários, mas são estimulados a se reunir em exames e procurar por comida coletivamente amontoando-se, o que libera serotonina, elemento químico responsável pela sensação de prazer.

Quando estão em enxame, os gafanhotos mudam de cor, de verde para amarelo brilhante, e ganham músculos maiores que os capacitam a fazer voos de longa distância.