Resultado de um projeto de mais de uma década, o trabalho mostra que, por enquanto, a ciência não só não conseguiu lidar com expectativas de vida que variam de um dia (drosófila, a mosca da fruta) a décadas (humanos) ou séculos (anêmona), mas também tem dificuldades para considerar as variações nas taxas de mortalidade. As teorias comuns são baseadas no entendimento de que a probabilidade de morrer aumenta com a idade, assim como ocorre com humanos. Porém, os pesquisadores do Max Planck catalogaram espécies como a tartaruga do deserto e o mangue-branco, que se caracterizam pelo inverso: quanto mais o tempo passa, menos risco esse animal e essa planta correm de morrer.
Os períodos de fertilidade, segundo os cientistas alemães e dinamarqueses, também desafiam teorias bem disseminadas atualmente sobre a longevidade. De acordo com Owen Jones, um dos autores do catálogo, tentativas prévias de explicar o envelhecimento assumem que as criaturas investem na autopreservação apenas até terem reproduzido com sucesso e criado seus descendentes. Seguindo essa linha de raciocínio, quando o período fértil se aproxima, o corpo começa a decair, o que é conhecido como senescência ou envelhecimento.
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